sexta-feira, 9 de março de 2012

Palavra do Grão-Mestre Geral



Palavra do Grão-Mestre Geral
A Violência Urbana
O fenômeno da violência urbana, que é mundial, deu seus primeiros sinais de agravamento na década de sessenta do século passado, quando a guerra do Vietnã chegava ao clímax e os protestos internos se agravaram nos Estados Unidos; em que outros episódios de contestação aos regimes eclodiram com a Primavera de Praga, as multidões rebeladas do Quartier Latin, a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro, o assassinato do presidente norte americano Kennedy deixaram, às populações marginalizadas um alento de esperança nas ações ilegais e contestatórias ao “status quo”, e deixaram, aos marginais propriamente ditos, a oportunidade de aperfeiçoar seus métodos de ação nas grandes cidades.

Desde então, a sociedade tem adotado variados tipos de defesa, desde a vigilância eletrônica em todas as ruas, até o embrutecimento de suas instituições de segurança pública com a presença, nelas, de criminosos de todos os quilates, confiada, a sociedade, em que os iguais combatem facilmente os iguais. O defensor da sociedade passou a ser um “combatente” numa guerra em que, como em todas as guerras, todos os excessos são praticados, e os “acidentes de percurso” são permitidos.

Em nossos dias, só tem importância o que se vê; a palavra falada ou escrita, isoladamente, perdeu um tanto de sua eficácia. Daí, que os produtos de vigilância e segurança estão em alta, e por isso as ocorrências fora do alcance das câmeras ficam obscuras ou completamente desconhecidas. Os marginais experientes fogem dos lugares vigiados e se precaveem, agora, na descuidada periferia.

Quantos crimes de sangue, crimes contra o patrimônio público ou privado e os bons costumes têm ocorrido sem conhecimento da Justiça, sem apuração, sem registro! Deles se sabe à boca pequena. Falar deles abertamente, implica perigo... da parte dos criminosos, das gangues, das máfias e de outros apaniguados.

Uma das obrigações mais imediatas de qualquer governo é garantir a segurança social, especialmente no que diz respeito à integridade do cidadão e do seu patrimônio, tudo exposto, na atualidade, à sanha dos assaltantes, das gangues e dos arrastões; acrescentem-se, aqui, os crimes contra as mulheres, permanentemente vítimas de estupro e outras agressões sexuais.

O grande impulso a que está submetido, no momento, o desenvolvimento brasileiro não pode ignorar os prejuízos sociais da violência urbana, nem o sofrimento das vítimas, que não têm sido poucas nesta fase da vida nacional.

Que a Graça do Supremo Arquiteto do Universo desça sobre o nosso País, iluminando as ações de seus dirigentes e revigorando a alma dos desajustados e desesperados para que retomem o caminho do bem e do belo.

09 de março de 2012
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
Sec:. Geral de Comunicação e Informática